Eu acredito no poder das mulheres. E acredito que nossa força e importância residem em nossa singularidade. É por isso que veja tanta potência em mulheres reais.
Mulheres reais somos nós. Trabalhando, estudando, criando filhos, famílias, negócios e vidas únicas, tentando ser a melhor versão de nós mesmas a cada dia.
Mulheres reais são incríveis porque se apresentam de diversas formas, cores, tamanhos e personalidades. Nada define uma mulher real, a não ser ela mesma. Porque não há um molde.
Cada uma de nós possui um universo, que muitas vezes tentamos esconder e, outras vezes, expomos timidamente por receio do que vão dizer de nós.
Mas o que quero te dizer é para usar o poder presente em sua singularidade. O que te torna única é o seu presente pro mundo. O que te torna única é sua força. O que você trás, que não se pode achar em mais lugar nenhum.
São novos tempos, e eles tem rugido cada vez mais alto sobre a necessidade de nos levantarmos e assumirmos quem somos de verdade. Num uníssono de libertação dos velhos modelos, rumo ao futuro de nós mesmas.
Períodos de transformação são dolorosos, mas necessários. A gente deixa o casulo quentinho e confortável pra trás, pra voar livre no desconhecido e instigante vazio. A gente deixa a versão de nós, que era até confortável, mas não nos cabe mais, não nos supre mais, para saltar em direção ao desconhecido.
Percebemos que precisamos de mais. Precisamos cruzar as linhas limitantes. E estamos morrendo de medo. Mas instintivamente sabemos que seremos melhores. Que estaremos mais conectadas com quem somos.
Minha fotografia tem se transformado, para estar cada vez mais a serviço de elevar mulheres à máxima potência. Tenho me perguntado todos os dias, o que mais posso dar ao mundo, que vá além do que vemos em nosso exterior.
O que mais posso extrair, criar em conjunto com vocês, resignificar e fazer brotar para que todo o mundo seja capaz de enxergar nossa potência enquanto mulheres.
Porque também tenho sentido que precisamos elevar nossas ações, nossas escolhas e atitudes com a gente mesma. Precisamos parar de escolher o olhar do outro, ao invés do nosso. Precisamos parar de tentar agradar ao outro, enquanto cavamos um buraco no chão para esconder o que sentimos e somos de verdade.
É uma urgência. De ser, viver, olhar e ser olhada. Por completo.
Então, eu te pergunto?
O que é singular em você, que é só seu, que você quer mostrar pro mundo?
E lembre-se. Você é uma mulher real e, portanto, incrível.
Eu vejo você 🙂
Um Beijo
Mariana