Há alguns anos atrás fotografei este casal em uma praia ao sul da Inglaterra, em um pôr do sol dos mais lindos que já vi.
Não os conheço, mas a forma que se criou na imagem, com a proximidade de seus rostos, me faz pensar constantemente sobre equilíbrio, completude e semelhança.
Eles estavam assim, parados nessa posição quando os vi. Me pareceu perfeito.
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Eu sempre digo que o ensaio feminino que desenvolvo é uma experiência de amor-próprio.
E acredito que não há amor a dois sem, primeiro, amar a si mesma.
Só depois é possível transbordar.
Amar ao outro com mais intensidade, verdade e respeito.
Precisamos de equilíbrio e liberdade de amar.
Não há amor sem liberdade.
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